sábado, 1 de abril de 2017

ISTO É SÃO CAETANO - NELSON MARTINS DE ALMEIDA


Encontramos esta preciosidade. A Galáxia Internet nos proporcionou este resgate e registro. Percebemos que Nelson já apresentava resquícios de seu gosto refinado ao retratar as corporações musicais, sabedor de que Araras já as possui de longa data... Que belo material este que referenciamos e apresentamos em parte neste blog...


Publicado em quarta-feira, 6 de agosto de 2014 às 07:00 Histórico

Uma banda chamada Casa de Savoia


Ademir Medici
“Os depoimentos de vários filhos fundadores desta terra atestam que o entusiasmo pela música entre 1900 e 1915 era idêntico ao entusiasmo atual despertado pelo futebol.”
Cf. Nelson Martins de Almeida, em Isto é São Caetano, 1952.
As bandas de São Caetano, também chamadas de corporações musicais – e como é prazeroso ouvir, nos dias presentes, que os antigos conjuntos de iê-iê-iê agora são chamados de bandas.
Mas, cá entre nós, bandas mesmo são aquelas antigas, como esta – a Banda Musical Casa de Savoia –, que ilustra a 2ª Semana São Caetano/José Roberto Gianello, e cuja foto faz parte da brochura de 1952 que o jornalista Nelson Martins de Almeida editou.

pesquisa em 01.04.2017 


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Publicado em segunda-feira, 4 de agosto de 2014 às 07:00 Histórico

A relação do Porto Geral com a cidade


Ademir Medici
Na 2ª Semana São Caetano/José Roberto Gianello, vamos folheando a brochura Isto é São Caetano (PMSCS, 1952), organizada pelo jornalista Nelson Martins de Almeida. E reproduzimos duas imagens: a foto da Ladeira Porto Geral, em São Paulo, com data registrada de 1862, e o croqui da cidade de São Caetano no início da década de 1950, no centro do triângulo dos vizinhos São Paulo, Santo André e São Bernardo.
A LADEIRA
Diz a publicação que as célebres monções para o interior paulista e brasileiro partiam deste cenário da Ladeira Porto Geral. No Tamanduateí, lá embaixo, aportavam as embarcações dos beneditinos que, da Fazenda São Caetano, transportavam telhas e tijolos de sua fabricação – produtos da primeira indústria da atual São Caetano.
Foram os beneditinos quem deram o novo nome da cidade, antigo Tijucuçu.
A PLANTA
São Caetano em 1952 com nomes de bairros preservados e/ou eliminados dos atuais mapas da cidade. Um exemplo: entre o rio e a estrada de ferro, o bairro da Ponte e a Vila Lucinda, ambos constituindo, hoje, o bairro Fundação. Barcelona, Santa Maria, Gerty, Boa Vista, Santo Antônio, Cerâmica e São José tiveram seus nomes mantidos. Extinguiram-se: bairro da Divisa, bairro Gonzaga, bairro Olinda, Vila Nova, Vila Gisela, Vila Ressaca, Vila Camila, Vila Elekeirós, bairro da Saúde.
Vila Paula virou bairro Santa Paula, para arrepio do professor José de Souza Martins. Uma santa no lugar do nome do loteador.
NOSSO ORIENTADOR
José Roberto Gianello acompanhou a metamorfose da cidade. Acelerou-se a industrialização nas décadas de 1950 e 1960: “A ruptura se deu nos anos 1980. Com os custos de produção, indústrias fecharam. São Caetano muda de perfil. Cresce o setor de serviços, expande-se o comércio.”
A quinta leva: os imigrantes em São Caetano
Lorenzon, Lorenzoni. Com raízes no bairro dos Meninos, hoje Rudge Ramos, em São Bernardo, e colônia do ‘outro lado do rio (dos Meninos)’, onde se erguem as instalações do Instituto Mauá, junto ao Cemitério das Lágrimas.
O casal Lorenzoni Giovanni, 31 anos, e Maria Gallo, 29, também viajou da Itália para o Brasil no Vapor La France.
Pesquisa: Vicente D’Angelo

http://www.dgabc.com.br/(X(1)S(2dvk5lmtqtvyzrwwhitfbqx2))/Noticia/783695/a-relacao-do-porto-geral-com-a-cidade

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Publicado em domingo, 3 de agosto de 2014 às 07:00 Histórico

Ademir Medici

Da Vila Califórnia para a Avenida Tijucuçu

“Gosto da vida acadêmica, mas nunca fui professor. Quem sabe um dia!”
José Roberto Gianello, em entrevista ao Diário do Grande ABC no dia do aniversário de São Caetano de 2007.
José Roberto Gianello está para São Caetano o que a Dra. Gisela Leonor Saar está para Rio Grande da Serra. Ambos estudam História e memória de suas cidades. Não têm cargos públicos. Mantém acervos próprios. Atendem aos que os procuram para falar da formação urbana, étnica, esportiva e tudo o mais. Com a maior alegria.
Poderíamos acrescentar muitos outros construtores da memória, a exemplo de Gianello e Dra. Gisela. São idealistas que deveriam ser muito melhores aproveitados. Caso do professor Antonio de Andrade, da Metodista, que agita literalmente o universo acadêmico em busca da pesquisa histórica – ele próprio arregaçando mangas para entender como tudo acontece.
Mas o personagem de hoje é Gianello, de formação em Sociologia, que nos acompanhará nesta que é a 2ª Semana São Caetano de 2014.
Generoso, Gianello vem nos repassando, há anos, extenso material sobre São Caetano e outras paragens. É o material que dará suporte a esta jornada. Começando por uma brochura.
Era 1952. Jornalista Nelson Martins de Almeida traçava um perfil histórico e atual do jovem município de São Caetano. Escrevia o jornalista e editor: “Surge este documentário no momento justo em que São Caetano atravessa, auspiciosamente, o seu terceiro ano de emancipação política e de instalação de sua Câmara Municipal.”
Entre as palavras de ordem, grandeza, laboriosa população, fabricitante oficina e colméia humana. Ângelo Raphael Pellegrino era o prefeito, o primeiro prefeito de São Caetano. Deputado Antonio Sylvio da Cunha Bueno era apontado como ‘o baluarte do movimento redentorista de nosso município’. E José Luiz Marinaro pautava o que seriam os levantamentos futuros da História da cidade, de personagens como Fernão dias Paes Leme, Duarte Machado e esposa Joana Machado, até ‘os braços italianos’.
Vale a pena, jovens pesquisadores, localizarem este ensaio organizado por Nelson Martins de Almeida. Chama-se Isto é São Caetano, sob os auspícios da Prefeitura Municipal e indicado por José Roberto Gianello....

O texto fora transcrito em partes nesta data - pesquisa e inserção neste blog 01.04.2017
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Publicado em quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 07:00 Histórico

A força industrial

Ademir Medici


José Roberto Gianello e a indústria. O nosso orientador nesta 2ª Semana São Caetano, 2014, atuou em várias empresas industriais. Sua personalidade criativa não permitiu que ele marcasse ponto, permanentemente, em nenhuma delas. Mas de todas guarda lembranças, registros, histórias que ajudam a entender como se deu o crescimento econômico da cidade e região.
A brochura de 1952 sobre São Caetano que Gianello guardou traz uma listagem importantíssima do comércio e indústria da cidade 60 e poucos anos atrás. Uma das riquezas da publicação idealizada pelo jornalista Nelson Martins de Almeida.

pesquisa e postagem em 01.04.2017


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